Os “progressistas” e o Samba do Crioulo Doido
Os que se auto intitulam “progressistas”, que se concederam a sagrada missão de serem os guardiões da Moral da Sociedade Brasileira, não vêm nenhuma contradição entre exigir a liberdade sexual ampla, geral e irrestrita, inclusive as atitudes que eles chamam de preferências sexuais e que conhecíamos como perversão e pedir severos castigos da lei para um “olhar de banda” eventualmente lançado por um homem a um par de pernas femininas; nem entre a irrestrita liberdade de uso de drogas, o assassinato de fetos e a complacência com indivíduos perigosos e o policiamento repressivo do vocabulário, para extirpar dele todas as expressões de cunho político, racial, sexual, etc. que possam "ferir a sensibilidade das pessoas" e nem entre a evocação frequente de uma tal “cultura do ódio” que é sempre culpa “dos outros” e a disposição de se referirem aos que discordam de seu modo de pensar como fascistas.
Como diz o Samba do Crioulo Doido:
Dona Leopoldina virou trem
E Dom Pedro é uma estação também
Ô, ô , ô, ô, ô, ô
O trem tá atrasado ou já passou