Humanidade Doente

Onde foi que a gente se perdeu e ficou doente?

Não falo do corpo, eu falo da mente!

Onde foi que a expectativa veio antes da gente?

E a gente se frustrou e mente pra si mesmo, calando o consciente?

A oração não se sabe pra quem é

Se é pra se salvar ou se é pra ficar de pé

Paradoxo, é isso!

E a felicidade não é nem de longe um compromisso.

Eu quero ouro, eu quero outro, eu quero uma dose

Veneno, cilada, decisões ruins, pessoas erradas.

Aliás, pessoas, quem são essas pessoas?

Me diz qual o caminho pra vida porque só me indicaram o caminho das coisas.

Foge, vai, corre!

Não arrisca, não chove, não molha, não fica, não vai...

Mas eu sei no fim da noite o que é que você pede pro “Pai”!

É cego por opção!

Só ouve quando tem razão!

Diz que acredita em evolução...

Mas depois de tudo quem é que paga a fatura desse seu cartão?

Acorda, ou melhor, nem dorme!

Engole mais uma aspirina, queria morfina, mas hoje o que vai ter é mais uma cápsula de melatonina!

Que é pra curar consciência que não consegue deitar no travesseiro..

Que é pra curar a razão contraditória de não pregar o que a essência diz, de não fazer o que o coração quis.

Cura teu sono, mas não cura tua encarnação.

Cura teu dia, mas não cura os próximos que virão.

Vai, você de novo, segue esse povo!

Briga, xinga, defende sua opinião.

Porque olhar o outro não é obrigação.

E a gente fica doente, não dorme, não liga, finge que não sente.

E como disseram por aí “vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca” tivessem vivido.”

Jess. 18/03

Jéssica Montaneira
Enviado por Jéssica Montaneira em 18/03/2019
Código do texto: T6601373
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