O VENDEDOR DE PALAVRAS...

O poeta é dono único

De um sentimento tal

Sensível pleno e puro,

O levando a todo lugar

Sem barreiras em muros

Que o possam atrapalhar...

A sensibilidade lhe impõe a si,

De sentir de longe o cheiro

Com seu empinado nariz,

O fato em ato acontecendo,

E alerta a quem queira e quis,

Se apossar disso por inteiro...

Nada lhe impede de que

Se lhe faça bem ou mau,

É de seu gosto viver bem,

De acordo a tudo em si, tal,

Mesmo se vendo a sofrer

Com os reveses do, de já,

Dirigidos a aceitar se ter...

Além disso tudo, pois, enfim,

Ele se esforça, alerta e instrui,

E se faz de mediador, sim,

Conforme talento que possui,

Eis que nascera por ser assim,

Entender bem do bom e do ruim...

O poeta é o dedo em riste

Que Deus tem na terra,

E, por esse gesto íntegro,

Tem quem com isso se alegra,

De Deus e do poeta se é íntimo,

E louvor aos dois se eleva...

O POETA É O VENDEDOR DE SUAS PALAVRAS

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 18/03/2019
Código do texto: T6600812
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