Quando.
Quando.
Acho que já passei por tudo.
Invade- me um turbilhão de perguntas.
Que já não querem se calar.
Ai.
Na solidão do silencio a matutar.
Saudades.
Tu que me fascinas.
Ou me deixo embriagar.
Relembrando o passado.
Que confunde e me faz viajar.
Por caminhos intrincados.
Que a mente se nega em se aventurar.
Faz assim não por- favor.
Não vê que no rosto lavado.
Nem mais existem lágrimas.
Que exprimem as mágoas.
Perdidas a se encontrarem.
Como punhaladas nesse peito cansado.
Que teima por não desabar.
E vou.
Enganando a mim mesmo.
Que o amanhã.
E um velho senhor de bengalas.
Sem forças para nada mudar.
JC