Quando.

Quando.

Acho que já passei por tudo.

Invade- me um turbilhão de perguntas.

Que já não querem se calar.

Ai.

Na solidão do silencio a matutar.

Saudades.

Tu que me fascinas.

Ou me deixo embriagar.

Relembrando o passado.

Que confunde e me faz viajar.

Por caminhos intrincados.

Que a mente se nega em se aventurar.

Faz assim não por- favor.

Não vê que no rosto lavado.

Nem mais existem lágrimas.

Que exprimem as mágoas.

Perdidas a se encontrarem.

Como punhaladas nesse peito cansado.

Que teima por não desabar.

E vou.

Enganando a mim mesmo.

Que o amanhã.

E um velho senhor de bengalas.

Sem forças para nada mudar.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 12/03/2019
Código do texto: T6596442
Classificação de conteúdo: seguro