Sons
Sons que atormentam o ser
Passado mais presente que o futuro.
Em meio ao despertar obscuro
Um breve e sombrio entardecer.
Palavras perdidas no vazio da mente
É grito que desmente, impaciente
Voz que tenta surpreender
Envolve-me, consome sem crer
Cercando minha alma
Serenidade me falta.
Calmaria não é pauta
Sons que geram os mais belos traumas
Lágrimas transformadas em linhas
Palavras nascidas do som que me ataca
Em cinzas fico, sem cor...
Eternamente envolvido na voz que maltrata.