Sons

Sons que atormentam o ser

Passado mais presente que o futuro.

Em meio ao despertar obscuro

Um breve e sombrio entardecer.

Palavras perdidas no vazio da mente

É grito que desmente, impaciente

Voz que tenta surpreender

Envolve-me, consome sem crer

Cercando minha alma

Serenidade me falta.

Calmaria não é pauta

Sons que geram os mais belos traumas

Lágrimas transformadas em linhas

Palavras nascidas do som que me ataca

Em cinzas fico, sem cor...

Eternamente envolvido na voz que maltrata.

Ânderson Gonçalves Vasconcelos
Enviado por Ânderson Gonçalves Vasconcelos em 10/03/2019
Reeditado em 10/03/2019
Código do texto: T6594916
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