A Política e o açúcar de confeiteiro
Quem nunca teve a frustração de comprar um confeito de bela aparência coberto com aquele açúcar ultra-fino e branquinho e que depois de provado mostrou que a massa era totalmente sem gosto ou depois de engolida deixou na garganta um gosto de produto químico?
Se a Política fosse uma padaria, poderíamos dizer que a todo momento ela nos oferece confeitos com os nomes de “justiça social”, “movimentos sociais” e “problemas sociais”.
Aristóteles definiu Justiça como o meio termo entre ganhar e perder.
È utópico pretender-se um sistema onde ninguém perca algo em algum momento, portanto a definição de “justiça” é complexa e sujeita a controvérsias.
Podemos entender “movimento” como alguém ou algo que se muda de lugar ou como um grupo de pessoas que pretendem alguma mudança.
Com relação a “problema”, é uma situação anômala que precisa de solução.
Pois bem, apresentados os confeitos vamos colocar o açúcar de confeiteiro neles, o termo “social’.
Dessa forma eles adquirem uma aparência mais atraente para serem vendidos pelos políticos em geral e, principalmente para os que se intitulam “progressistas”, os eternos preocupados com o “social”.
Os confeitos que antes não tinham sabor definível, agora se tornam irrecusáveis, sob pena de sermos taxados de mal educados (insensíveis e reacionários).
No final da história, somos obrigados a adquirir guloseimas que ninguém explica que gosto tem, a preços extorsivos para não sermos rotulados de personas non gratas.
O preço que pagamos é sustentar uma confeitaria monstruosa chamada “Estado” e suas abelhas “progressistas” que sobrevoam e se assentam nos “confeitos” todo o tempo.