A meiguice da Esquerda
Em 2017 a presidenta “Creisi” Hoffmann fez a seguinte declaração:
“O PT manifesta seu apoio e solidariedade ao governo do PSUV, a seus aliados e ao presidente Nicolás Maduro frente à violenta ofensiva da direita contra o governo da Venezuela e condenamos o recente ataque terrorista contra a Corte Suprema. Temos a expectativa de que a Assembleia Constituinte possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da revolução bolivariana e que as divergências políticas se resolvam de forma pacífica”.
Podemos observar que antes de “resolver as divergências de forma pacífica” a presidenta menciona a consolidação da revolução bolivariana. Portanto, a paz na Venezuela só será admitida pela Esquerda com a permanência no poder de algum herdeiro de Hugo Chávez.
Cabe aqui mencionar que a “revolução bolivariana” ou o “socialismo do século XXI” não passou de um delírio de Hugo Chávez e portanto, não tem que ser aceito por mais ninguém. Essa “revolução” só tem que ser consolidada em cabeças de pedra como a da presidenta.
No Brasil, a Esquerda considera a Presidência da República um direito inalienável de Lula. A prova disso é que ele até hoje é chamado de “presidente”. E ela condicionou o reconhecimento do país como Democracia, à libertação de Lula e sua recolocação no poder onde, por algum legado divino, ele ou algum de seus postes devem permanecer ad aeternum.
Como diria um revolucionário latino-americano: Tenemos que hacer la revolución sí, pero no podemos perder la ternura.