O limite da estupidez
Há tempos os noticiários tem sido uma avalanche de tragédias. Dia após dia, assistimos atônitos a vida sendo tratada como banalidade. Se mata por motivo vil, se mata por questões de raça, de gênero. Transformar a morte em estatística parece ser natural. São mortes solitárias (mulheres que morrem dentro de casa vítimas de seus companheiros, por exemplo), ou outras tornadas espetáculo para pessoas com estômago de aço (como assassinatos por "asfixia" na porta do supermercado, e com direito a transmissão quase em tempo real). Há também as mortes coletivas (Mariana, Brumadinho, chacinas e mais chacinas na periferia dos grandes centros)... A vida tem valido tão pouco!
Também pudera, nosso presidente faz arminha com a mão!!! É, o exemplo é poderoso...
Mas falando desse nosso processo de desumanização e embrutecimento, hoje, diante da morte de uma criança de sete anos, vítima de uma meningite feroz, vemos os "cidadãos de bem" agradecendo a Deus (isso deve ser pecado, minha gente!!!) por ter levado o garoto...extirpou o mal pela raiz. Tripudiando sobre a dor de uma família.
Fico pensando qual é o limite de estupidez dessas pessoas...
Me orgulho em estar no lado oposto.