Ando pelas rotas das vidas em desvairados sonhos de esperança e perdão. Meus sentidos feneceram, vitimados pelas nefastas ilusões de prazeres vãos. Meus sentimentos mais puros se fizeram prisioneiros dos cantos profanos de sereias vis. Refugiaram-se minhas musas no silencio da dor. Quem quiser meus versos, há de os encontrar nas quebradas do inferno. Inda assim, sua lembrança me conforta, mesmo no fel de minhas lágrimas.