Sobre o filme “A Esposa”

Assisti e gostei muito, embora tenha demorado para chegar a tela de cinema, o fato de estar disponível ao público possibilitada mais clareza de visão, pois apesar de todos os avanços da humanidade nós ainda vivemos num mundo machista. Devido ao contexto chorei de emoção, pois me vi do outro lado da tela (nesta minha vida), insistindo comigo mesma pela paixão de escrever, escrever, escrever... e ser lida. A paixão é tanta que autopubliquei meu primeiro livro “O teto branco”, e bem sei que teve gente que me achou tola e tudo bem, eu continuo apaixonadamente escrevendo todos os dias. No meu entendimento a mulher só é livre se ela não depender economicamente de homem. Só assim poderá voar o voo e ser o que quiser. Eu nasci fora do protocolo machista e social, não fui doutrinada graças a Deus e cedo descobri nas palavras escritas um gosto amargo e doce de aprendizado e harmonização e faço uso dessa linguagem todos os dias, chamo de alimento bom, o exercício de escrever. E recomendo, mirem-se no exemplo das mulheres que se deixam atravessar pelo chamado consciente e dão jeito de olhar para si mesma e refinar o modo de vida e saem realizando suas loucuras loucas, escrevem o que sentem - não se deixam calar!

#ArteConhecimento #PráticaParaMar

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 22/02/2019
Reeditado em 22/02/2019
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