A MENTE, O CORPO E O MUNDO
A estranha experiência fenomenal que vivenciamos do sentido de ser e estar aqui e agora através das funções sensoriais, nos encoraja a levarmo-nos a sério como seres humanos.
Em nossos sentidos e pensamentos, percebemos a busca da nossa consciência procurando entender o que somos no mundo e, como o mundo existe para nós.
Vivemos uma existência encarnada no momento denso do presente consciente, nos sentindo vivos agora. Se pudéssemos responder às questões existenciais que reúnem nossa existência pessoal num universo impessoal, poderíamos compreender a estrutura e função do cérebro em um nível profundo.
A nossa natureza humana, nossa consciência e o nosso ser neste mundo, são questões centrais que nos ocupam.
Como o cérebro constitui quem somos, o que somos, o nosso pensamento, as nossas emoções, cognição e o nosso comportamento ligado à nossa consciência?
O que é a vida? Podemos apontar para o processo da espontaneidade, o fenômeno da bio informação e a auto-organização como a união do princípio máximo de ação que é a nossa vida. Também, escolher definir a vida como algo fora de nós, e como vivemos no mundo num curso sucessivo do qual o organismo participa em um processo que envolve um espaço ambiental e a seletividade dinâmica.
A experiência fenomenal é um conhecimento sensorial associado ao cérebro humano em desenvolvimento e ao organismo humano, que nos conecta à natureza, nos ligando a tudo, configurando a percepção imediata que emerge dos sentidos. Contudo, a consciência não chega através das coisas que acontecem conosco, mas, como atividades que nós mesmos criamos e participamos, gerando a introspecção e o conhecimento intuitivo dos estados internos da mente.
A ausência de uma anatomia psíquica contendo um código genético da lógica estrutural do DNA, tornaria possível mapear a função na estrutura, permitindo uma aproximação do entendimento da natureza da consciência e do indivíduo, que têm uma correlação direta com o nosso mundo material físico, pois, tais eventos ocorrem numa única superfície.
O grande enigma da consciência é uma questão de valor remanescente para ciência, centralizando em quem somos como a mais fundamental de todas as questões.