FLOR DA PELE
Tempos de travessias em desertos meus
Desnudar a alma sob o fogo do juízo final
Contemplar um caminho de cinzas onde jazem sonhos
Inocências, sorrisos, vidas...
Lugar onde a poesia habitava e na imensidão árida do caos só o eco de versos mortos sobrevivem.
Tem momentos em que os vulcões adormecidos imploram por explodirem...
Tem momentos que é imperativo ficar em solidão...sentar ao lado do seu Eu e comungar do próprio silêncio.
Tem momentos onde são inúteis desvendar os mistérios do destino...
Nas terras dos porquês só nos resta abraçar o segredo do livre arbítrio
E reaprender a brincar com a poesia do divino.
Rossana Monteiro