Espreita-me

A solidão espreita-me só para gargalhar

Eu de vez em quando dou uma piscadela para ela e digo estou te namorando, não disse vou casar-te.

Tantos corações solitários

Egoístas em inventários

Dizem que o amor é Porto

Ou um conto...

Pronto!...

O amor que buscamos a milênios,

Se não são verdadeiros os o tornam efêmeros.

A palavra amor tens perdido o sentido

E eu não duvido...

És confundido! E até a quem acredite que podes enganar-se ou enganar,

Ilusões e outras intenções navegam nos mares do não amar.

Ah! O amor

Os poetas embalam em suas poesias, mas carregam as desilusões em seus botões...

Sentam se a mesa junto à solidão, esta dupla as mãos dão...

E os não poetas, leem os lirismos em páginas,

Carregam suas lágrimas...

Ainda nada sabem do amar.

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 05/02/2019
Reeditado em 05/02/2019
Código do texto: T6567968
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