Presenting, a feminist writer

Uma pequena menina, vivia em um grande castelo, cercada por guardas, que eram seus irmãos, não tinha se quer uma irmã para brincar. E tudo que sua mãe lhe mandava fazer parecia tão chato. Devia falar pouco em frente a seu pai e irmãos, eles sabiam mais que ela, eles podiam mais.

Era menos incentivada pelos pais, a menos escutada em meio aos meninos, a voz era sempre baixa,

acreditava que o que tinha para dizer fosse menos importante e todos a faziam sentir assim. A medida que ia sendo feita cada vez menor e mais impotente pelos outros, algo crescia ferozmente em seu interior, buscando poder, igualdade, voz.

Cresceu querendo ser herói, não princesa, não precisava ser resgatada, por alguém que nem entendia o que ela passava, alguém que desde o princípio teve o mundo em suas mãos . Ela queria ter voz, ser escutada. Nos livros, as mulheres eram sempre maltratadas quando tentavam fazer o que homens faziam, eram julgadas e condenadas, não se importou e tentou mesmo assim. Acabou grande, em um castelo pequeno demais para tudo que podia fazer, para tudo que era.

Os séculos se passaram e hoje em dia mulheres tem voz, mas muitas ainda tem seu volume diminuído em meio aos homens, são constantemente diminuídas, e quando poderiam ao menos ser apoiadas por outras mulheres, são julgadas, condenadas. Não é normal ou certo que não possamos falar ou quando o fizemos, homens sem argumentos queiram calar nossa voz, com ofensas.

Não está certo, não sermos representadas com força e poder, como deveríamos.

Não está certo julgarmos a mulher, quando a traição foi do homem.

Eles já possuem poder suficiente, vamos atras do nosso. Não podemos deixar que nada nem ninguém nos faça menor do que somos, o homem que ama a mulher aceitará sua grandeza.

Luiza Bruun
Enviado por Luiza Bruun em 02/02/2019
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