O imperativo categórico em um situação concreta

Aplicando-se o conceito de imperativo categórico do filósofo Immanuel Kant, que tem como princípio viver de tal maneira a pretender pela vontade que o critério ou o princípio que rege o seu comportamento ou sua ação possa reger o comportamento de qualquer um, ao ato de mentir, teremos: Por que a mentira não pode tornar-se lei universal? Vamos imaginar que eu chegue para um colega e peça dinheiro emprestado, nesse caso o colega pergunta: “Você vai me devolver?”, você pensa que não, mas para o rapaz emprestar você diz que sim. Você mentiu e por isso o rapaz emprestou. Isso significa que apesar de estar mentindo, quem emprestou acredita que esteja dizendo a verdade, isso significa que, normalmente para o rapaz as pessoas dizem a verdade, o que significa que, para ele existe uma espécie de lei universal que é dizer a verdade. Então a mentira só é eficaz porque as pessoas ainda acreditam que as outras dizem a verdade. Se você acreditar que todo mundo mente, quando mentir, não vai conseguir o que quer, e não adiantará nada mentir. Portanto a mentira funciona se a lei universal for a verdade e não pode pretender tornar-se lei universal.