POR FIM_____________
Nesse mês que finda, aceso ainda à luz dos meus olhos até que, fechada entre os livros, num cansaço sem sono, a mente se modula ao mundo que prossegue... mas meus pensamentos são escombros e gritam pela aorta pouco iluminada. O que há em mim é um emaranhado à uma certa morbidez de tudo o que não entendo, de viver dialogando sozinha com as minhas cicatrizes. Suportei, lavrando-me com imensos vazios, de passar o dia esperando pelo sono. Mas, seja o que for, ergo o copo e digo - vida, bebi muito da sua turbulência! Nevada de silêncio.