Interior
Janelas Abertas
Portas Escancaradas
Para dentro de mim mesma.
No Jardim ou subindo as escadas ouço vozes...
Vozes dos sonhos que me enchem de esperança.
Vozes das crianças, latidos e miados misturados
Que inundam o q chamam coração,
Que se nega a ouvir o silêncio da tua falta...
Mas aí o sonho bom de ontem, e o ruim de outrora voltam
E me fazem querer sonhar mais ou acordar de imediato...
Aí eu paro reflito e vejo que não tenho chance.
Não fui aquilo que queria
Muito menos o que você desejava
Em mais uma manhã a sensação
De inércia e de insuficiência
De mim tomou conta...
As vezes a dádiva da ignorancia
E o melhor para que eu seja tonta...
Saber demais também machuca...
Mas aí nada que um acordar com bastante bacon não me faça esquecer...