Perdão
O perdão faz bem em primeiro lugar para a gente, pois o ressentimento e mágoa, nos machuca, adoece, libera toxinas em nosso corpo. É nos matar silenciosamente. Além de tomar amarga a alma e causar estragos no corpo, a tristeza mata a vida.
Quando enxergamos que o perdão é benéfico para nós mesmos, que é um bem pessoal antes de tudo, fica menos desafiador de conceder.
Somos falhos e as pessoas também.
Quando entendemos a fragilidade humana, que cada um só dá o que tem, vemos que o outro só deu o que tinha, que deu seu máximo dentro de sua limitação.
Ninguém dá o que não tem.
Para dar o perdão é necessário saber porque nos atingiu a atitude do outro. Bateu com alguma limitação nossa, pessoal. Tudo passa pelo eu em primeiro lugar. Nos colocar no papel de vítima, é desastroso para nossa vida. "Olha o que fizeram comigo. Coitado de mim."
Minha avó já dizia que quem tem pena é galinha.
Perdão é decisão. Principalmente a decisão de nos libertar. Perdoar o outro é nos curar.
É um exercício de crescimento pessoal.
É desafiador, mas é possível, pois nossa alma não merece carregar lixos que a poluam, que adoecem a própria alma e o corpo.
A falta de perdão é como um veneno que damos a nós mesmos.
Dar perdão é nos devolver a vida, a alegria, a saúde do nosso corpo e alma, é curador.
É um passo de resiliência, de fortaleza, de humanidade.