[...] Pense, por exemplo, numa dor de dentes. O aspecto mental da sua dor de dentes é o facto de ser algo que o leitor sente; e por mais que eu lhe diga que a sua dor de dentes é um certo fenômeno químico ou neurológico no seu cérebro, isto parece pura e simplesmente falso. Os fenômenos físicos que ocorrem no seu cérebro são susceptíveis de serem observados por qualquer pessoa que tenha os instrumentos relevantes à sua disposição; mas a sua dor de dentes é algo que só o leitor pode realmente sentir — e observar disposições de redes neuronais e fenômenos físicos no cérebro de alguém é algo muito diferente de sentir uma dor de dentes.
Texto completo disponível em: O mistério da mente
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