VIDA, EXCLUSIVA E EXCEPCIONAL
A forma final da arte converge na reconciliação periódica entre as formas da beleza e o prazer, que representa na sua natureza íntima o mundo dos sonhos como um veículo para a consciência humana se distrair da realidade da dor na ilusão das aparências.
A nossa afirmação ética da vida é irreflexiva e fragmentada sempre que atuamos para superar e vencer um obstáculo na busca de um desejo de excelência que expresse o nosso amor pela vida.
Perseguimos o nosso enobrecimento como conquista cultural equivalente à reprodução da perfeição da nossa natureza, consistindo na concretização de uma integração cultural determinando as nossas atividades externas, a nossa autonomia ou livre arbítrio que geram a responsabilidade dos deveres que assumimos na busca da cultura sincera e da autonomia para guiarmos as nossas próprias vidas.
Daí, o interesse em entendermos as questões metafísicas, a psicologia sobre a normatividade, linguagem e julgamento normativos, epistemológicos e semânticos, destacando uma tensão entre as perspectivas sobre a natureza das propriedades, afirmações, juízo e atitudes sobre o que pertence ao caráter e a visão avaliativa particular enfocando questões relativas à natureza e aos fundamentos da qualidade prescritiva, numa interpretação construtivista que proporcione uma explicação aprimorada das conexões entre as atitudes avaliativas e a natureza do valor, também, entre o pessimismo e ceticismo extremos diante das situações e realidade concebíveis, a arte e a criação de valores.
Nossa existência é uma experiência única e irreproduzível! Devemos a nós mesmos vivê-la conscientemente, com propósito, intensidade e uma perspectiva de constituição própria, narrativamente e adotando um conjunto de princípios e compromissos nos construindo ao longo de nossas vidas, desde que não comprometamos a importância do ponto de vista prático, pois, não existe significado maior nesta vida do que vivê-la!