O mar

O mar beijava o seu corpo

Que jazia, sem medo ou coragem!

E a flutuar sobre as aguas,

Inerte e frio, na areia,

O mar o deixou,

Assim como o mar,

A vida também se fora.

O sol retirou-se do seu mundo

E o céu abriu-se ao olhos

Dos que ficaram.

A noite não mais ouvirá

O seu embriagado riso!

E a lua não lhe servirá

Como farol.

O último som, Talvez,

Aos seus ouvidos

Fora a voz de sua

Querida tia!

-Olha! Bebida... e agua é quase morte!

Cuidado! Respeite o mar!

E não se deixe levar

Pelos os seus encantos!

Conselho não ouvido

É desalinho nos trilhos da vida,

Chega a ser, as vezes, a própria morte!

Edivaldo Mendonça
Enviado por Edivaldo Mendonça em 15/01/2019
Código do texto: T6551371
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