Espalhou-se
Ela pegou suas coisas espalhadas pelo quarto do hotel e jogou-as sobre a mala. Como a mesma fecharia, eu não sei, mas a necessidade dela se retirar dali e levar suas coisas consigo ultrapassa a minha de correr atrás dela.
Que fosse!
Eu prometei pra mim mesmo "Não vou persistir!", não. Que vá!
Mas em mim, no fundo de mim, escorrendo por dentro o desejo de resgatá-la para meus braços novamente, queimou-me horrendamente, mas ela foi. Bateu a porta e estremeceu a cama. E eu de pijama como um desocupado, vagabundo, em pleno verão ardente, esperando que ela se arrependa dessa discussão movida pelo ciúme que sempre destrói a gente.