Correntes
Desnaci para rir no ventre calmo
Morri para viver de fato
Vivi pra ver só luzes em meus palcos imaginários, cortinas desceram!
Corri no tempo desmedido e tropecei na beleza de muitos olhos
Desfolhei corações na calada da noite tal flores frágeis... Ai de mim!
Brincando de florista eu estava feliz sem saber...
Apanhei com açoite, era a própria vida a ralhar feito mãe
mas ri da fria noite irreverente a me olhar como gente
Ah, eu tive lembranças de rios a me arrastar... eram profundos demais pra mim!
Noites caindo em minhas mãos vazias...
Ah, eu tive tempo de fugir do mundo!
De atravessar as diversas pontes
e arremessar as pedras n`àgua!
Mas não o fiz e refletia nelas!
Relento vago preferi
dançar sozinha, e somente para mim... foi assim
E tudo assisti!
Feito vinho engarrafado e esquecido, vivi
Mas era pro melhor de mim,
então fiquei assim