Sem título
Não me recordo como é rir com a alma, chorar de alegria ou ter alguma coisa pela qual lutar.
Não sinto o gosto da vida,
Amores não me satisfazem,
Só vejo sombras entre os abrigos
Que insistem em me abrigar.
Não me culpem,
Eu não os culpo,
Foram apenas gritos que saíam da minha alma,
Gritos sofridos, cansados de tantao viver.
Quero andar só,
Que os meus pensamentos sejam o suficiente pra minha loucura,
Que essa amargura não contamine ninguém a não ser eu.
Me deixe ir,
Você nem nasceu e também quer me prender aqui.
Me deixe ir...