AH, ESSE MEU VÍCIO!_________________________________
Esse meu vício de lamber a poesia - o olhar avesso - que não se entrega à súplica vazia do mundo na vertigem da marcha.
Esse meu vício que me abisma no inferno em mim. Observo-o. E deserto adentro, deserto afora, os vagos olhos no decorrer dos vícios que tenho.
Ah, todo esse passo perecível, traço circunstancial. Eu não quero em minhas veias o sangue dos mártires, apenas o alívio, os rostos vestidos pela poesia... Ah, essas tardes de ontem e as que têm sido!
Eu quero mais...