O cansaço
Inegavelmente o cansaço me venceu,
Das vezes em que os olhares eram
Um suvenir do que se tratava a alegria,
O cansaço me venceu.
Em um espaço armado e perigoso,
Lá estão eles, cada vez mais armados,
Com suas línguas soltas e afiadas,
Permanentemente ferindo a alma.
Eles iludem cérebros lustrosos,
De seres egocêntricos que só enxergam o próprio nariz,
Dividindo a massa e criando a ira,
Inegavelmente me vencendo pelo cansaço.