O dia em que o ego morreu
Há muito tempo, lá nos primórdios da humanidade já aventava-se de que somos unos, pertencemos a um corpo cósmico. A evolução tecnológica explode literalmente, a interação é algo nunca visto, pode-se conectar simultaneamente e se saber de tudo instantaneamente, enquanto, nossa residência é vigiada pela inteligência artificial da robótica o nosso vizinho constrói sua casa em alguns dias por uma impressora de Três Dimensões. A arcaica Guerra nas Estrelas de Tio Sam também já morreu, As Coreias e outros países já são beligerantes nucleares. O Ensino à Distância deixa os antigos Ph. Ds muito irritados, e com certa razão, pois, nos seus dias tinham de estudar radicalmente, porém, os tempos são outros, hoje basta ser um usuário razoável para ter um mestre em qualquer momento a lhe dar suas respostas, enquanto, o ensino convencional e presencial anda vagarosamente se achando eficiente. Muitos jovens que nasceram pilotando os seus celulares tornaram-se gênios abandonando seus ensinos convencionais, pois, se aperceberam que dormiam ao lado do maior e melhor professor jamais visto em outras eras e já chegaram sem a vaidade dos velhos e arrogantes mestres, nem todos é claro, mas é bom pensar sobre isso. Porque estão preparando-se para matar o ego, pois, fará parte duma mente universal, através de nanos chips conectados entre si. Mente essa muito confundida com Deus.
É assustador pensar sobre isso, mas pior do que está não será, talvez por isso os futuros velhos, hoje joguem tanto os jogos virtuais, pois, se nos parece que não terão outra coisa a fazer, a não ser se entreterem o tempo todo.
E assim, pelo espírito de equipe, o ego foi desanimando-se, ficando doentio até que morreu.
Mente única não tem motivos para a vanglória pessoal.
Que bom seria o honorável prazer de se sentir igual ao próximo.
Alguém muito importante já disse: Amai ao próximo como a si mesmo!
Pense sobre isso e tenha um Feliz Ano Novo.