imagem/LR
... (Sócrates)mas, meu caro amigo, quando estudares os intervalos dos sons,o número e a natureza dos agúdos,os limites dos intervalos e todas as combinações possíveis descobertas por nossos pais, que no-las transmitiram como a seus descendentes, sob a denominação de harmonias, bem como as operações congeneres que vamos encontrar no movimento dos corpos e que interpretadas pelos números , como diziam, receberam o nome de ritmo e medida e considerares que o mesmo príncípio terá de ser aplicado a tudo que é uno e multiplo; quando houveres aprendido tudo isso então, só então chegarás a ser sábio com relação a ela. Mas, a infinitude dos individuos e a multidão que se encontra em cada um dificultam sobremodo sua compreensão, ."
(Platão apud Filebo)
,,,quando ouço os sinais do tempo das palavras, risco na prancheta a pequenez do meu traço. Se, me perco em volutas, construo abóbodas, me demoro ante os frontões, me escondo entre minhas próprias colunas, em dissonancias me perco. Há um movimento de vértebras que não oculta palavras sismadas, eu sou sismo, espaço e irupção de alma que busca além do que dos signos das palavras posso ouvir, desconfio das células das palavras longe do silêncio, longe da iniciação dos sons de Pitágoras, porque toda tela sempre é notação musical por harmonias onde em contraponto há dissonâncias e não distâncias...
... (Sócrates)mas, meu caro amigo, quando estudares os intervalos dos sons,o número e a natureza dos agúdos,os limites dos intervalos e todas as combinações possíveis descobertas por nossos pais, que no-las transmitiram como a seus descendentes, sob a denominação de harmonias, bem como as operações congeneres que vamos encontrar no movimento dos corpos e que interpretadas pelos números , como diziam, receberam o nome de ritmo e medida e considerares que o mesmo príncípio terá de ser aplicado a tudo que é uno e multiplo; quando houveres aprendido tudo isso então, só então chegarás a ser sábio com relação a ela. Mas, a infinitude dos individuos e a multidão que se encontra em cada um dificultam sobremodo sua compreensão, ."
(Platão apud Filebo)
,,,quando ouço os sinais do tempo das palavras, risco na prancheta a pequenez do meu traço. Se, me perco em volutas, construo abóbodas, me demoro ante os frontões, me escondo entre minhas próprias colunas, em dissonancias me perco. Há um movimento de vértebras que não oculta palavras sismadas, eu sou sismo, espaço e irupção de alma que busca além do que dos signos das palavras posso ouvir, desconfio das células das palavras longe do silêncio, longe da iniciação dos sons de Pitágoras, porque toda tela sempre é notação musical por harmonias onde em contraponto há dissonâncias e não distâncias...