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"....... não sabem que um lampião ao longe é sinal de alguém...algumas vezes no meio da noite, saia para o caminho, queria saber se ele queimava ainda...estava lá, só apagava ao nascer do dia...Sobre a planície coberta de neve, eu via o lampião: era ele que me retinha. ..durante sua longa vida o quadro recebeu mil variantes,porém guarda sua unidade..."
                          (Gastão Bachelard/A chama de uma Vela)


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e a cada pincelada acendia a escuridão e,  caminhava dentro do quadro como a caminhar-se por dentro, a ver a própria tela como seu proprio ser em mutação, sentindo-se  como diz Bachelard uma chama inteira e só, dentro do próprio drama de um ser em mutação, que ao clarear do dia se destrói...


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