Existir é abrir mão

Repetidas vezes nos deparamos com a necessidade da escolha, sem o privilégio do “querer”.

Algumas vezes é bom, em sua maioria, dói.

Mesmo por coisas boas, o ato de abrir mão é deixar ir, isso é difícil para maioria dos mortais.

Grande parte das vezes bato pé, não quero.

Em alguns momentos não conseguimos enxergar além, é difícil porque a perda angustia e sufoca.

No entanto é válido lembrar que nos é devolvido tudo aquilo que somos.

Abrir mão também é deixar a mão livre, desocupada e disponível.

Às vezes, deixar ir é o melhor a fazer, mesmo que não pareça justo aos nossos olhos limitados.

Suas mãos ficarão vazias por pouco tempo, aquilo que é teu de direito, retornará.

Alexsandra Martins
Enviado por Alexsandra Martins em 18/12/2018
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