A vingança

Como diz o ditado:
Come-se frio...

Um sentimento de rancor,
Range as paredes do corpo
Inunda a mente com águas
Poluídas de limo, lama...

Joga-se sobre os olhos
Uma onda de calor cegando-lhe
Os ouvidos mudos,
A boca abre dentes
Da fera presa em seu ventre.

Nasce a destorção do que vê
Palavras do bem pra quem esta assim
Vem quente como lança
Atravessando suas artérias
Esmagando cérebro
Destorcendo imagens
Gritos e gemidos nesse vale
Da morte comendo a carne
Nada pode ser feito
a não ser pelo perdão
Ato...Fato...Atitude
Daí um passo
Para a libertação
Desse tormento que sente fome
Sede , desejo de vingança
Prisão, sofrimento de quem esta nessa cadeia
Tenebrosa, assombrosa possuído pelo ódio

O argumento pode ser pior,
Já que os ouvidos estão comprometidos
Pela dor e sofrimento
De sentimento que se transformou
Em pilares das paredes apodrecidas
Pelo tempo...

Se soubessem que esse sentimento
Leva a destruição, ao crime
Matando a própria essência de vida,
Trazendo doenças pelo portal
Chamado pensamento...
Há espinhos,
Chamas,
Chagas,
Escolhas perturbadas
Cada qual escolhe sua jornada,
Os outros de fora não conseguem fazer nada,
Sabe quando o médico diz:
Não há mais nada a fazer
Procurem suas crenças?

Nessas horas colocamos nas mãos de Deus!




 
Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 18/12/2018
Reeditado em 18/12/2018
Código do texto: T6529893
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