CONCEITO DA UNIDADE
Apesar de não ser mental ou físico, a sua aparente não temporalidade e infalibilidade, faz parte da consciência humana coletiva, como um fenômeno sócio-cultural-histórico que lida com a visão de longo prazo com o significado, a natureza e com as coisas reais, a matemática, independente da ação humana e do conhecimento, é um conhecimento social de uma atividade humana de existência interna ou externa, o que torna os números num enigma.
Considerando o nosso conhecimento matemático, por mais estranho e incrível que pareça, não há uma resposta coerente para explicar em pensamento o que é um número, pois, não sabemos o que realmente é. Demais, a pressuposição falsa de que existem apenas dois tipos de coisas, dificulta ainda mais, pelo menos, a aceitação de uma posição plausível, pois, um número, não é meramente um pensamento, uma equação, uma coisa externa num lugar fixo.
Como catalisadores que transformam os seres humanos, é possível, que o domínio dos números, como uma linguagem universal que rege as formulas, as formas e as ideias, como testemunhas intelectuais dos afazeres dos homens, não implica em lê-los, e sim, em ler os seus significados, apesar do mistério dos números primos e a falsidade dos números redondos que sobrevivem a linguagem.