"DEUS TORNOU PECADO AQUELE QUE NÃO TINHA PECADO"
De eu pegar um filho meu o qual, o menor delito,
nunca cometeu e, a vida, ceifando-lhe,
a fim de livrar da prisão os criminosos do mundo todo,
o maior e pior de todos os crimes faz-se!
contudo, o meu filho, santo não é!
também faz-se pecador!
louco o qual sou!
e os detentos do mundo todo, acaso, não são?
fazem-se santos eles?!
devo mesmo afirmar que,
a eles, comparado, meu filho, então,
ai! ó que, santíssimo, faz-se!
e sacrifiquei-o eu,
todos esses criminosos livrando
para que voltem a cometer os seus mais hediondos crimes,
todos eles, do mundo todo, sem exceção?
morra eu, então,
a mais cruel de todas as mortes!
ai desgraça! ai suplício! ai aflição e tormento!
ai angústia a qual, minha, ser, deveria!
Aquele o Qual nunca pecou,
o Qual, santíssimo, sempre fôra,
a Sua própria vida deu
em favor de nós todos para que salvos fôssemos e,
plenamente libertos de todas as nossas transgressões,
todos nós, os quais, pecadores somos,
não mais para a morte eterna caminhemos,
mas para a eterna e abundante vida
a qual Ele mesmo concede e Ele mesmo é!