2018, por favor, vá embora.
2018: O ano do "empoderamento", do "desnecessário" e do... deixa pra lá.
Que possa 2019 ser menos modinha, menos redes "sociais", menos "ZapZap" e mais útil em âmbitos realmente necessários.
Que mais cursos de pós-graduação possam ser procurados por idealistas que estão aptos a dar seu sangue para mudar o país, ao invés de ingressar nos cursos stricto sensu para "ganhar mais dinheiro" (afinal, num país de educação emburrecedora, empobrecedora, maqueada/maquiavélica, lucrar é a meta da – ARGH! – "'esmagadora', 'grande', 'imensa' MAIORIA").
Por um 2019 de muito menos retrocessos – ainda que isso custe mais noites de sono, suor, sangue e lágrimas. Em busca da Ordem e do Progresso prometidos pelos engravatados desocupados de sempre.
2019 ainda não veio e parece que já está fadado a ser a "2ª Temporada de 2018". Muitos acéfalos irão atravancar o caminho. Eles não passarão. Eu pastorinho.
"A caneta pesa menos que a enxada", dizem aos jovens que não gostam de estudar. A caneta despacha documentos, condena vidas à prisão, libera considerados inocentes. A caneta sulca destinos, ao passo que a enxada sulca a terra. A caneta dá fim às guerras? É cedo para falar. Mas nunca – ou ainda não – é tarde para RECOMEÇAR.
Anda!