_____________ATÉ QUE
Até que - glacial - o sonho me colha... Que venha, batendo os seus cascos pelo assoalho!
Até que
- lentamente -
sob olhos tão profundos feito o silêncio,
venha umedecer,
como uma carícia,
a manhã que em mim evapora.
Ah! Essas sereias à margem - bebem de minhas veias,
meus caminhos,
cujo brilho - rubro -,
quem diria? Passei, morna, em harmonia,
de persistir como se ainda,
viva.