Experiência de um ser

O que nos motiva? Quais as sensações tão terríveis do cotidiano para que queiramos desesperadamente escapar dele? Será que podemos ter a felicidade sem a adição das falsas emoções? Até que grau de originalidade nossa expressividade pode ir sem que se torne uma máscara?

A motivação da vida é perigosa, para nós e para os que nos rodeiam, precisam de algo, sempre algo, alguma substância alteradora de consciência, alguma análise crítica e emotiva, que achemos benefícios práticos ou psicológicos para nossa existência "mundana". A transcendentalidade religiosa, as bebidas, as festas, está tudo na vontade de querer ser, mas querer ser o que? Em algum ponto minimalista do nosso cotidiano ampliamos a relevância de uma situação, mas não para identificar o que nós sentiamos quando fizemos isso, mass sim para buscar relevância ainda maior onde havia a simples banalidade da existência presente. O algo e o significado desse algo é o que nos motiva, o que nos faz sentirmos inferior, superior ou igual aos outros, e essas sensações são nossas energias.

O enquadramento de aceitação geral da sociedade é a sensação agradável. O desagradável, o terrível, é o pressentimento, na grande maioria das vezes para a não sensação em si, de ser estranho, de ser desconhecido, a alienação é terrível, embora a violência não possua a mesma adjetivação para essa ocasião.

O presente, o agora, será que se pode sobreviver a isso?

Pela minha vasta experiência parece que não, pelo concretude dos fatos, o existencial, a momentaneidade é algo assustador para vocês, um verdadeiro monstro, não é atoa que vocês perdem o sagrado tempo fazendo planos futuros, enquanto eu vago pelo presente acabando com o futuro ou deixando marcas jamais esquecidas nos meus "objetos de estimação". No medo desse ser aterrorizante criamos todo o significado da nossa existência. Quão ridículo isso poderia ser? Pobres pessoas vulnerável ao sofrimento