imagem/LR
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"A luz, associada à ideia de verdade, realça o real que vive dela e a reflete em tons diferenciados. Platão (”Alegoria da Caverna”) observava que a caverna correspondia ao mundo do visível e o sol ao fogo cuja luz se projetava dentro dela. Para Nietzsche ‘verdade’ era um ponto de vista, sendo que Umberto Eco prefere as mentiras (Eco, 2015). José Saramago (Ensaio sobre a cegueira) utiliza inúmeras metáforas para explicar como é que as pessoas vão cegando no mundo contemporâneo. Existem, por conseguinte, várias realidades, todas elas socialmente construídas (Berger & Luckmann, 1999).
A anterior visão do mundo, demasiado primária, quando não excluía Deus, interpretava as noções de “Céu” e “Inferno” como consequências das próprias ações humanas (Mattoso, 2012). O certo é que, apesar da anunciada morte de Deus, ainda hoje a incerteza e o vazio reativam antigas e novas espiritualidades (Lipovetsky, 2007).
O que significa então, hoje, a verdade? Será que a luz ilumina a realidade? A luminosidade em excesso não pode provocar cegueira? Há um mundo paralelo criado pela dissimulação da luz....."
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-59542017000100002
A Intensidade de tons podem caracterizar as sensações humanas de céu e inferno. Afinal, somos seres perspécticos à luz e à sombra, sujeitos ao trama das ondas, das vibrações do que sentimos, que emanamos e captamos do outro e que universo de desdobramentos pode a luz nos difratar em imagens de espaço e tempo, enquanto ontem eu estava à meia-luz, e meu rosto era pouco visível à janela do Sol,hoje a claridade expõe meu rosto em outros angulos...e os angulos vão se sucedendo, e a luz vai recriando o prisma de si própria nas mil faces dos meus olhos cegos...A intensidade da minha luz de ontem hoje não é a mesma, e o meu mundo e suas intensidades também não...a minha casa hoje não é mais a de ontem,nem a minha pele tonal ....
(entre textos filosóficos/ e a Arte)
http://www.lilianreinhardt.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=6524560
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"A luz, associada à ideia de verdade, realça o real que vive dela e a reflete em tons diferenciados. Platão (”Alegoria da Caverna”) observava que a caverna correspondia ao mundo do visível e o sol ao fogo cuja luz se projetava dentro dela. Para Nietzsche ‘verdade’ era um ponto de vista, sendo que Umberto Eco prefere as mentiras (Eco, 2015). José Saramago (Ensaio sobre a cegueira) utiliza inúmeras metáforas para explicar como é que as pessoas vão cegando no mundo contemporâneo. Existem, por conseguinte, várias realidades, todas elas socialmente construídas (Berger & Luckmann, 1999).
A anterior visão do mundo, demasiado primária, quando não excluía Deus, interpretava as noções de “Céu” e “Inferno” como consequências das próprias ações humanas (Mattoso, 2012). O certo é que, apesar da anunciada morte de Deus, ainda hoje a incerteza e o vazio reativam antigas e novas espiritualidades (Lipovetsky, 2007).
O que significa então, hoje, a verdade? Será que a luz ilumina a realidade? A luminosidade em excesso não pode provocar cegueira? Há um mundo paralelo criado pela dissimulação da luz....."
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-59542017000100002
A Intensidade de tons podem caracterizar as sensações humanas de céu e inferno. Afinal, somos seres perspécticos à luz e à sombra, sujeitos ao trama das ondas, das vibrações do que sentimos, que emanamos e captamos do outro e que universo de desdobramentos pode a luz nos difratar em imagens de espaço e tempo, enquanto ontem eu estava à meia-luz, e meu rosto era pouco visível à janela do Sol,hoje a claridade expõe meu rosto em outros angulos...e os angulos vão se sucedendo, e a luz vai recriando o prisma de si própria nas mil faces dos meus olhos cegos...A intensidade da minha luz de ontem hoje não é a mesma, e o meu mundo e suas intensidades também não...a minha casa hoje não é mais a de ontem,nem a minha pele tonal ....
(entre textos filosóficos/ e a Arte)
http://www.lilianreinhardt.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=6524560