Sina


Sequer chega a ser solidão
quando reservo-me
e calo a minha voz...
Amordaço a dor de ser só,
numa multidão!


Dentro da minha alma,
resta um vento frio.


Por certo
vou aos poucos morrendo...
Com essa dor, que mesmo calando

chora.
E desperto para a rotina

desse ausente amor...


que de tanta espera em desilusão

transformou. É a minha sina.
Dele, apenas a tristeza restou.

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 07/12/2018
Reeditado em 27/09/2024
Código do texto: T6520887
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