Essa
Eu não sou poesia, sou gente mesmo. Sem poesia, com baixeza desnuda em desequilíbrio. Estou viva e sem justificativa, estou nos meus muros, que os quebro, quando quiser ou necessitar.
Mas, desconfio que os muros de dentro são os mais difíceis.
Dentro, todos os dias, aparecem empecilhos para eu continuar a quebrá-los, ainda assim, é o que quero fazer: quebrá-los. Às vezes, pelo resto de escuridão de alma, tropeço, caio, escorrego. Estou viva e esse é o meu maior desafio: transformar meu ideal de espírito em carne pura!