Lama mais uma vez.
E mais uma vez o povo faz o que já está habituado, arregaça as mangas e limpa a lama, a água, as lágrimas, só não consegue limpar a cabeça dos pensamentos que agora vagueiam, preocupado e meio perdido, sem saber qual o próximo passo, sabe que não pode esperar "pelos sapatos sociais" que não pisam na lama. Mas, pedindo a Deus que a chuva tão preciosa, não caia tão voraz, o povo se mistura, se solidariza e se ajuda, nos fazendo lembrar que sempre precisamos uns dos outros, e que por mais difícil que seja, a água uma hora vai baixar e poderemos todos recomeçar, talvez não no mesmo lugar, talvez não dá mesma forma, mas ainda sim recomeçar.