Buracos Negros (Não Sei Quem Somos Nós)

Minha mãe comenta que uma falecida tia, há quase três décadas, irmã dela, hoje ficaria espantada com a evolução tecnológica. "Meu Deus, D., nessa coisinha [um pendrive] cabe mais de cem músicas?"

Bate uma sensação de impotência ante a imensidão do tempo. Ante esse abismo temporal, que engole a gente e leva para sempre. O que resta é a memória.

1990 é o Ano Zero e eu comento o porquê disso em meu mais extenso livro (ainda em redação). O berço da história que eu conto é o referido ano. Última década do século XX. A vida passou por lá. E por lá ficou presa.

Deixa quieto, né?