PROCURANDO VITAIS E DEFINITIVAS RESPOSTAS

Perguntas... perguntas... perguntas... no tempo

Perguntas!

Oh! haver-nas-iam no além-tempo?

Ou ser-nas-iam apenas “coisas” do tempo?

Perguntas!

Ah, como gostaria de saber se no céu existirão perguntas!

Das respostas que buscamos (pelo menos os essencialmente vivos)

E nunca que de fato encontramos

A que nos fogem no horizonte crepuscular de cada dia

Como num brincar de esconde-esconde

Todavia, não teremos aqui na terra... nossas ansiosas respostas

É fato

As maiores chaves e definitivas soluções

Aquelas que mais poderiam à alma satisfazer

Das que deslumbrariam os filósofos n’ansiedade de suas procuras

Destes que vivem à mercê de suas curiosidades

Ou até das que enxugariam as lágrimas dos angustiados deste prazo

Daqueles que vivem e até morrem por suas esperanças

E por quê?

Visto que ilimitada é noss’alma

Qual o infinit’espaço sobre nossas cabeças

Porém, nem por isso deveríamos deixar de buscá-las

Ah, as respostas...

E agora, creio eu, não encontramos... no tempo... e no mundo

Nem as respostas que buscamos

Nem os essencialmente vivos

Estes que realmente perguntam...

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28 de novembro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 28/11/2018
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