PROCURANDO VITAIS E DEFINITIVAS RESPOSTAS
Perguntas... perguntas... perguntas... no tempo
Perguntas!
Oh! haver-nas-iam no além-tempo?
Ou ser-nas-iam apenas “coisas” do tempo?
Perguntas!
Ah, como gostaria de saber se no céu existirão perguntas!
Das respostas que buscamos (pelo menos os essencialmente vivos)
E nunca que de fato encontramos
A que nos fogem no horizonte crepuscular de cada dia
Como num brincar de esconde-esconde
Todavia, não teremos aqui na terra... nossas ansiosas respostas
É fato
As maiores chaves e definitivas soluções
Aquelas que mais poderiam à alma satisfazer
Das que deslumbrariam os filósofos n’ansiedade de suas procuras
Destes que vivem à mercê de suas curiosidades
Ou até das que enxugariam as lágrimas dos angustiados deste prazo
Daqueles que vivem e até morrem por suas esperanças
E por quê?
Visto que ilimitada é noss’alma
Qual o infinit’espaço sobre nossas cabeças
Porém, nem por isso deveríamos deixar de buscá-las
Ah, as respostas...
E agora, creio eu, não encontramos... no tempo... e no mundo
Nem as respostas que buscamos
Nem os essencialmente vivos
Estes que realmente perguntam...
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28 de novembro de 2018