Sem serventia
Não sei o que ainda faço neste mundo tão ou mais insano que eu.
Que quero ainda aqui?
Não encontrar serventia mortifica-me.
Cada vez que percebo indagar-me tal dúvida, percebo também não encontrar um escape. Saída não vejo.
Viver tornou-se afronta a própria vida.
Natureza deve questionar "que ainda quer ela neste mundo, não havendo serventia sua existência?"
Talvez falta-me coragem para partir, para descansar em alguma caverna. Retirar-me e hibernar tal qual morcegos a escapar da luz solar.
Fugir pode não apresentar-se como opção à maioria. Para mim, mas, transforma-se alternativa.