Sem serventia

Não sei o que ainda faço neste mundo tão ou mais insano que eu.

Que quero ainda aqui?

Não encontrar serventia mortifica-me.

Cada vez que percebo indagar-me tal dúvida, percebo também não encontrar um escape. Saída não vejo.

Viver tornou-se afronta a própria vida.

Natureza deve questionar "que ainda quer ela neste mundo, não havendo serventia sua existência?"

Talvez falta-me coragem para partir, para descansar em alguma caverna. Retirar-me e hibernar tal qual morcegos a escapar da luz solar.

Fugir pode não apresentar-se como opção à maioria. Para mim, mas, transforma-se alternativa.

Vampira_solitária
Enviado por Vampira_solitária em 28/11/2018
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