"OS OLHOS DE DEUS"
"Teus olhos, ah, Teus olhos,
ó Senhor, estes Teus olhos tão tremendos,
tão tremendamente piedosos, justos e amorosos,
exatamente com a piedade, a justiça e o amor
os quais absoluta e plenamente me cobrem,
para mim, eis que olham, dizendo-me:
'vem! não temas! Eu sou teu e tu és Meu!'
aí, Senhor, eis que aí, eu me desmonto e, contrito,
completamente abandono-me, a Ti escancaro-me
(ai! como se, assim, diante de Ti, eu nunca estivesse mesmo!)
e, aos paternos braços Teus, entrego-me,
jubiloso, regozijante, deleitoso,
porquanto, lugar melhor para se estar,
ai, não há! não há! não, não há!
faz-se engano, fraudulento e opressivo engano,
o contrário afirmar!"