Uma lógica conclusão.

Tentei te acompanhar.

Mas quando notei que ias a passos largos.

Parei, sentei numa pedra e comecei a matutar.

Ninguém merece castigos de graça por causa de um rabo de saia que não soube esperar.

E ademais, solas gastas de tanto procurar, talvez bem a minha frente a se pronunciar.

Aquilo que nunca nos tocou.

Como que se um cheiro de mato.

Se resguardando dos pés descalços no orvalho a querer pisar.

Esperei o aviso.

De coração palpitar.

Como nem sangrou.

Vesti o agasalho por me mancar.

Que ainda nem havia do tempo chegar.

E foi com tristeza que na curva sua silhueta se escafedeu.

Melhor assim.

Que carregar culpa de um pecado sonhado.

Em cama de solteiro.

Um pouquinho só pro lado.

E quando acordarmos estaremos no chão.

A se perguntar.

Ninguém merece.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 27/11/2018
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