Uma lógica conclusão.
Tentei te acompanhar.
Mas quando notei que ias a passos largos.
Parei, sentei numa pedra e comecei a matutar.
Ninguém merece castigos de graça por causa de um rabo de saia que não soube esperar.
E ademais, solas gastas de tanto procurar, talvez bem a minha frente a se pronunciar.
Aquilo que nunca nos tocou.
Como que se um cheiro de mato.
Se resguardando dos pés descalços no orvalho a querer pisar.
Esperei o aviso.
De coração palpitar.
Como nem sangrou.
Vesti o agasalho por me mancar.
Que ainda nem havia do tempo chegar.
E foi com tristeza que na curva sua silhueta se escafedeu.
Melhor assim.
Que carregar culpa de um pecado sonhado.
Em cama de solteiro.
Um pouquinho só pro lado.
E quando acordarmos estaremos no chão.
A se perguntar.
Ninguém merece.
JC