Conheça a Humildade e ela vos libertará
A Humildade é importante aliada para quem sinceramente deseja o progresso material e espiritual próprio e da Sociedade.
A Bíblia nos diz que: Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. (Filipenses 2:3).
E também: Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. (1 Pedro 5:5).
Mas independente de sermos religiosos, por uma questão essencialmente objetiva, fica-nos bem evidente que a Humildade é que nos permite que convivamos bem com pessoas física e intelectualmente diferentes de nós.
A soberba, ao contrário, coloca os indivíduos num pedestal onde só chegam os que eles permitem, geralmente outros que pensam e agem do mesmo modo ou se submetem aos seus “desígnios”.
O soberboso trata seus diferentes como inimigos, inimigos de seus amigos e inimigos de SEU país. Os que pensam diferente são alienados, ignorantes e até imbecis. Eventualmente podem também tratar seus “diferentes” como “dignos de pena”, o que pressupõe condição de superioridade do que concede a compaixão.
Porém o soberboso cria uma armadilha para si próprio, pois sua arrogância não permite que reconheça as próprias falhas e erros e assim se condena a estagnação.
No versículo “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32), está implícita a mensagem de que a Verdade está fora de nós e deve ser buscada e uma vez encontrada, ela nos libertará momentaneamente da nossa ignorância.
Fora da Bíblia encontramos uma frase atribuída a Albert Einstein que diz: A luta pela verdade deve se sobrepor a todas as outras.
A busca pela Verdade deve ser um processo contínuo, porque sempre fomos e sempre seremos ignorantes diante da complexidade do mundo.
Mas para reconhecermos a necessidade de buscarmos a Verdade, e nela se inclui a constatação de nossas limitações e falhas, a Humildade se apresenta como fator básico. Ninguém consegue dar um passo à frente se previamente não reconhecer a necessidade de caminhar.
Portanto, posições do tipo “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” só se aplicam a Jesus (João 14.6).
Para nós simples mortais, ser “dono da verdade” representa o risco de ter uma corrente que nos prende ao que pode ser nosso pior inimigo: nós mesmos.