FAVORÁVEIS TEMPOS AQUELES... (que ficaram para trás!)

O forasteiro a que não se conhece

Eis que lhe pede abrigo em tua casa

E vede que depois dela se apossa

Da qual tu já não és mais seu dono

Oh, e agora! Quem fará que revogue o seu conceito?

Com certeza, ninguém!

E deste modo é a vida:

Ontem, com gentileza pediu

Ao que lhe fora atendido

E, cortesmente, até agradeceu

Quanta educação!

Hoje, ele manda... ordena... exige...

A que s’esquece, pois de agradecer

Oh! não mais!

Das mãos que d'um tempo se ofertava uma rosa

Nest'instante trocou-se por um duro chicote

E aquele favor... d’um inocente tempo d’outrora

Ah, não existe mais

Passou a ser obrigação... agora

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13 de novembro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 13/11/2018
Reeditado em 13/11/2018
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