FAVORÁVEIS TEMPOS AQUELES... (que ficaram para trás!)
O forasteiro a que não se conhece
Eis que lhe pede abrigo em tua casa
E vede que depois dela se apossa
Da qual tu já não és mais seu dono
Oh, e agora! Quem fará que revogue o seu conceito?
Com certeza, ninguém!
E deste modo é a vida:
Ontem, com gentileza pediu
Ao que lhe fora atendido
E, cortesmente, até agradeceu
Quanta educação!
Hoje, ele manda... ordena... exige...
A que s’esquece, pois de agradecer
Oh! não mais!
Das mãos que d'um tempo se ofertava uma rosa
Nest'instante trocou-se por um duro chicote
E aquele favor... d’um inocente tempo d’outrora
Ah, não existe mais
Passou a ser obrigação... agora
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13 de novembro de 2018