Ponto.

No fim das contras, as contas chegaram no fim.

Nos tornamos aquilo que juramos que na pior das hipóteses jamais seriamos: dois estranhos.

Troca de sorrisos frios e meras cordialidade nunca foram meus trejeitos condizentes, você sempre soube que eu era a luz que o escuro amorteceu, o escuro que a luz toca, eu sempre fui o fogo, e você o gelo.

Vai ver, foi por isso que não deu certo, que por mais que dois anos sejam muito tempo, uma hora o gelo derrete e o fogo esfria, que o gelo ja quente apaga a fria chama e põe ponto final a esta crônica, mas não mais um daqueles malditos pontos triplos, sem continuações, sem segundos contos, sem continuar a história, mas sim, um ponto necessário

Não uma iinterrogação.

Não uma exclamação.

Hora de ser mais ponto final do que braseiro apagado.

Ponto.