PENSANDO COMO SANTO AGOSTINHO
Mentiras mil a aliviar-me de meus diários infortúnios
E são tantas!
Das ilusões que aos olhos me chegam... e tão irresistíveis
Oh, felicidade a qual eles degustam, ainda qu’efêmera!
(e como me prendem!)
Mas, como seria o viver sem elas... as deleitosas mentiras?
Ó meu Deus
Ó meu Deus
Dai-me a verdade
Dai-me a verdade
Porém, não agora
Pelo que minh’alma ainda insiste em crer e amar as mentiras
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9 de novembro de 2018