Espalham...
A porta abriu em três degraus ao chão em passos seguiu...
Terra de poeira nas beiras dela os verdes amarelados pelo pó...
Pelas rodas em poeiras...
Pela viagem sem fronteira, embaçado na janela gravam...
Aqui a nitidez parada na nitidez do respiro verde empoeirada...
Do meio em diante...
Em qualquer giro o ponto de equilíbrio dum meio em diante...
Não existe para a trás, nem o passado aqui se faz de presente, o voraz...
Nem um futuro qualquer seja um tenaz...
Apenas um ponto em diante...
A clareza...
Aqui ninguém se vai...
Aqui sempre alguém se vem...
Do meio em diante...
A crença...
Um Universo sem planetas, em estrelas...
Do meio em diante energias cadentes que se vem...
Num único diante em meios se formam em luz...
E espalham...
O que se compreende como o amor...
Aqui do meio em diante é vida.